terça-feira, 23 de abril de 2013

TEORIA DOS GRANDES PENSADORES SOBRE EDUCAÇÃO


TEORIAS DE GRANDES PENSADORES DA EDUCAÇÃO

            A participação do aluno na construção de seu saber é uma ação imprescindível no processo ensino-aprendizagem para esse momento histórico atual. Esse pressuposto gerado a partir de inúmeros estudos indica que de fato cada indivíduo deve ser inserido no contexto do seu aprendizado, tornando-se sujeito de sua história e agente transformador de sua sociedade.

            O que podemos notar é que não se pode valer de apenas uma teoria vinculada a um pensador de renome, precisa-se unir teorias que possibilitem na ação conjunta o resgate dos valores humanos, juntamente com a progressão intelectual contínua. O que afirma SMOLE (2001:19), “ninguém pode se valer apenas de uma teoria”.

            Para que o sistema educacional consiga progressão em sua meta é necessário que todos os educadores possam estar conhecendo as diversas teorias educacionais condizentes ao período histórico atual, podendo dessa forma, se aperfeiçoarem continuadamente, oferecendo perspectivas inovadoras e instigantes aos seus alunos e a si mesmo. De acordo com TEREZA (2001:19), “conhecer os estudiosos da educação e o processo de aprendizagem dos alunos sempre ajuda o professor a refletir sobre sua prática e compreender as políticas públicas”.

         Na perspectiva de propiciar um melhor entendimento sobre a importância de se compreender o sistema educacional, nos próximos capítulos, resumir-se-á idéias de grandes autores que influenciaram e ainda influenciam a Educação em todo o mundo.

            De acordo com Emilia Ferreiro, deve-se valorizar o conhecimento da língua que o aluno já tem antes de iniciar os estudos em sala de aula. Para a autora, o aluno não vem para a escola sem saber de nada, ele traz consigo um aprendizado importante que deve ser aprimorado e contextualizado para promover condições favoráveis as suas necessidades cotidianas. Segundo a tese de FERREIRO, a criança passa por quatro fases antes de completar o processo de alfabetização que por ela são chamadas de pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.

“Analisar que representações sobre a escrita o estudante tem é importante para o professor saber como agir”. (WEISZ, 2001:20).

            Para tanto, o processo de alfabetização foi programado em ciclos para que o aluno pudesse estar construindo o saber em constante contato com objetos de estudos, bem como estivesse sendo motivado em cada fase de sua alfabetização a aprender para a vida.

            Uma das sugestões de incentivo ao aprendizado foi à introdução de um multimeio ao ambiente escolar, disponibilizando aos alunos diversos materiais e rótulos que os instiguem a identificar a língua escrita.

            Emilia Ferreiro não definiu uma receita pronta para garantia do sucesso no processo de alfabetização, ela constatou em seus estudos, procedentes a outros autores, que a escola precisa estar estimulando sempre o aluno para que haja aprendizado significativo, portanto cabe a instituição educacional e a seus agentes promover metodologias que vislumbrem resultados satisfatórios.

            Um pensamento que detém importância no ensino-aprendizado tem sua origem nas pesquisas e tese de Célestin Freinet, ele difundiu a idéia de que a escola precisa estar trabalhando em conjunto, ou seja, num sistema cooperativista por ações conjuntas a um único propósito, formar cidadãos capazes de modificar, com ações concretas, o momento histórico da humanidade.

            Segundo FREINET, a realidade em que o aluno está inserido é de suma importância e deve ser discutida em contexto com os conteúdos curriculares, outro fator importante de acordo com o autor, é que deve-se oportunizar ao aluno  estar sempre construindo seu conhecimento a partir do processo de experimentação, cuidando para que ele nunca esteja sozinho nesse processo, a presença do professor como mediador, bem como a companhia dos colegas da turma é relevante para seu aprendizado, visto que a interação promove uma construção do saber mais prazerosa e consistente sem perder a rigorosidade necessária.

            De acordo com FREINET, o aluno inserido em um ambiente de aprendizado que se caracteriza pela sua teoria, estará com uma auto-estima sempre em alta, pois, ele estará envolvido nas fases do processo de construção, portanto, perceberá seu mérito nos resultados obtidos.

            A teoria de Paulo Freire remete-nos a reflexão acerca da metodologia educacional, que por bem, faz mais parte do passado que do presente educacional, digo daquela em que o professor era o dono do saber e o aluno um mero espectador com o único intuito, receber informações que não detinham.

            FREIRE denominou de bancária esse tipo de educação, pois, para ele se identifica com o modelo bancário, o professor é o depositante e o aluno o depositário do saber, restando para o segundo apenas render “juros”, sem possibilidades de críticas reflexivas. A educação, na visão de Paulo Freire precisa reestruturar-se para inserir o aluno num ambiente onde ele não esteja para puramente aprender, mas sim, para compartilhar conhecimentos num processo de mútua troca do saber. “Ninguém ensina nada a ninguém e as pessoas não aprendem sozinha” (FREIRE, in ROMÃO, 2001:23).

            O mais importante no processo ensino aprendizagem, segundo Paulo Freire, é conduzir o aluno a perceber e ler o mundo que o cerca. Para ele, só se conquista o saber se aprendermos a analisar o mundo em nossa volta de tal maneira que possamos estar promovendo, de modo crítico e produtivo, constantes interferências cotidianas.

            Para tanto, FREIRE sugere a utilização de temas geradores que fazem parte da realidade do aluno. A partir da escolha, deve-se instigar o aluno à análise e reflexão críticas do impacto, desse tema, na vida dele e de sua sociedade.

            A educação teve contribuição de um biólogo francês na sua prática pedagógica, Jean Piaget estudou  como se dá o processo de aprendizagem no sistema cognitivo do ser humano. Para tanto, ele acompanhou a evolução intelectual de crianças desde o nascimento e constatou que o conhecimento é adquirido por meio de constantes conflitos cognitivos.

            De acordo com os estudos de PIAGET, o ser humano passa por estágios de aprendizagem que são responsáveis pela condição de assimilação do conhecimento. Para o autor, o indivíduo só estará apto a aprender se seu cognitivo estiver preparado para tal, esse momento de aprendizagem, PIAGET chama de insight.

            PIAGET constatou com seus estudos, que a experiência é importante para que ocorra o momento da assimilação do conhecimento, segundo o biólogo, quando o aluno experimenta o saber, ele constrói um caminho mais breve ao entendimento do fenômeno estudado. Portanto, a interação do indivíduo com o meio físico e biológico, quanto maior e mais cedo, propicia o desenvolvimento do pensamento.

            O método de aprendizagem que Jean Piaget apresenta para o sistema educacional, consiste na interação contínua do indivíduo com o meio, através da mediação do professor, em uma relação de respeito e cooperação mútuos.

             Uma teoria que contribui muito para a metodologia educacional foi apresentada pelo psicólogo americano Howard Gardner. Ele descreveu que o ser humano é dotado de múltiplas inteligências e tem que ser valorizado por inteiro.

            Segundo GARDNER, não se deve cobrar do aluno somente o desenvolvimento da inteligência lógico-matemática e a lingüística, pois, o ser humano tem outras competências e, qualquer uma delas podem estar mais evidentes que as outras, oferecendo condições de progressão intelectual/produtiva. O psicólogo atribui ao ser humano, outras inteligências, além das citadas, como: a inteligência espacial, físico-cinestésica, interpessoal, intrapessoal, musical e a naturalista.

            Portanto, a partir da tese de GARDNER nota-se que é necessário a participação efetiva do aluno na resolução de problemas, principalmente aqueles que fazem parte do seu cotidiano e intrigam a humanidade. Para o autor, o aluno não deve ser submetido constantemente a execução de atividades descontextualizadas do seu mundo real.

            A tarefa do educador mediante tal proposta, é explorar através de instigações o envolvimento cognitivo do aluno no desenvolvimento e na busca constante de possíveis soluções para os diversos problemas multidisciplinares que os cercam e ameaçam negativamente a existência harmoniosa dos seres humanos.

            Um outro pensador influente no processo ensino-aprendizagem é Lev Vygotsky. Ele desenvolveu a idéia de que o indivíduo não nasce com características pré-determinadas para a inteligência e para o estado emocional, mas sim, evolui intelectualmente quando interagido constantemente a reflexões sobre questões internas e das influências do mundo social. VYGOTSKY, a partir de sua tese, contrariou o pensamento norteador da educação em sua época e acabou por determinar uma outra via, a sociointeracionista.

            Segundo VYGOTSKY, mesmo que o indivíduo nasça com predisposição para algo, ele dependerá do aprendizado ao longo de sua vida, adquirido durante as relações permeadas pelo seu grupo social. No entanto, para o estudioso, somente oferecer interações constantes dos alunos com materiais, informações e meio sociais, não garante aprendizagem significativa, deve-se contextualizá-los de forma a fazer sentido para as necessidades individuais e coletivas.

            Valendo-se das teorias de VYGOTSKY, o educador precisa trabalhar com as informações sempre as incidindo na zona de desenvolvimento proximal do aluno, ou seja, o educador tem que partir daquilo que a criança sabe fazer sozinha, promovendo  uma realização mais ampla com a ajuda de alguém mais experiente, que está inserida no seu universo social.
                                                                                                                                                                    [1] Professora das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental há quinze anos, Graduada em Licenciatura Plena em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá-Campus Regional de Goioerê. Atualizado em 05/04/06

domingo, 14 de abril de 2013

QUAIS AS HABILIDADES EXIGIDAS DE UM BOM PROFESSOR


Para auxiliar o meu colega de profissão estou postando algumas questões interessantes do Docente. Um abraço....
Habilidades de ensino

 




O artigo em questão abordará o comportamento do professor frente à sala de aula e também o seu desenvolvimento quando disposto em situações cara a cara com um estudante ou um grupo de alunos. Dentre as habilidades necessárias a serem desenroladas em uma classe estão: introdução, variação, questionamento, reforço e ilustração com exemplos. Além destas cinco descritas acima, uma outra fundamental e que pode – e deve – ser utilizada em conjunto com as anteriores é o olhar para o aprendiz.

Quando se diz respeito ao contato visual entre mestre e estudante, é bastante comum que o primeiro, principalmente no início de sua carreira ou quando está sendo observado e avaliado por seus colegas de profissão, fique nervoso e não consiga ver ninguém a sua frente, segundo depoimentos encontrados no livro “Prática de Ensino: Os Estágios na Formação do Professor”.

É fundamental que o educador incentive seus educandos com olhares, que ao responder algum questionamento de determinado estudante, o professor corra os olhos por toda a classe, afinal, esta pode ser uma dúvida comum entre toda a sala de aula ou pode ser a primeira de tantas outras perguntas que possam vir daquele conteúdo. Além disso, a falta de contato visual com o grupo pode causar, também, problemas disciplinares.

Um guia que consta as habilidades necessárias ao olhar para o aluno questiona se o professor olha para a classe: durante as explicações; quando escreve no quadro; durante as pausa; quando está fazendo perguntas; depois destas; quando está respondendo; quando está dando ordens. Sua pontuação é dividida em cinco níveis numerados de 1 a 5 e sua instrução de uso orienta seguir a escala da seguinte maneira:

  1. Nunca;
  2. Raramente;
  3. Somente para alguns alunos;
  4. Frequentemente para parte da classe (alunos da frente, alunos do fundo ou os alunos de um dos lados);
  5. Frequentemente para toda a classe.

Iniciando o discurso sobre a habilidade de introdução, é de suma importância, ao iniciar um novo conteúdo, fazer um levantamento do que os estudantes já sabem sobre tal, isto faz com que se ganhe tempo e também com que se possa aprofundar no assunto, além de pular – se for o caso – algumas etapas de sua apresentação.

De acordo com Trott e Strongman (1979), esta aptidão pode ser divida em quatro componentes: ganhando a atenção (uso da voz, gestos, audiovisual); motivando, pois “o que mais desmotiva uma aula é a falta de interesse do próprio professor para com o assunto que ele está ensinando” (p. 51); relacionando, o cotidiano do aluno inserido no tema disposto, por exemplo, ou tópicos do assunto visto em aula anteriormente; estruturando (objetivando, explicando a tarefa).

A terceira habilidade é a de variação, ou seja, a participação do professor, o estilo de interação educador-aluno e a pausa. Quanto ao envolvimento do mestre com os estudantes, o fato do primeiro passear pela classe, gesticular e variar o tom da fala pode concentrar a atenção do segundo no conteúdo exposto. Já a respeito do estilo de interação educador-aluno, pode-se frisar a relação do mediador com o restante da sala de aula, ou seja, perguntas direcionadas para todos, voltada para determinado educando e, também, aluno-aluno, no qual, entre eles, possa-se criar um debate. A pausa, citada no início do parágrafo, é um outro ponto que o professor pode usar para captar a atenção da classe.

A habilidade de questionar é a que parece ser a mais difícil e complexa para o mestre treinar e desenvolver. De acordo com Krasilchik (1980), “existem evidencias de que o professor não faz, nem em número nem em nível, as perguntas necessárias para promover o desenvolvimento dos processos mentais dos alunos.” p.54. Além disto, perguntar aos estudantes, é uma maneira de o educador saber se a matéria desenvolvida foi absorvida e compreendida por esses.

Os questionamentos dentro de classe são classificados em: esclarecedores (as perguntas que oportunizam um feedback ao professor do que já foi visto); estimuladores (normalmente, são aquelas perguntas que são o pontapé para outras, gerando a criatividade do aluno); e sem sentido (infelizmente, as que, geralmente, não levam a lugar nenhum e, em vez de incentivar o estudante, acabar por inibi-lo, um exemplo seria “Quem não entendeu?”). Esta última classe de perguntas, as sem sentido, se treinadas para mudarem o foco, serviriam para que os educandos possam recordar, compreender, aplicar, analisar, sintetizar e avaliar.

A penúltima habilidade abordada é a de reforço. Aceitar a opinião e ideia dos alunos é essencial para o crescimento cognitivo destes e, consequentemente, a sua participação. Porém, nem sempre, esta é a realidade encontrada nas escolas. Sendo assim, o reforço pode ser dividido em dois, isto é, o reforço positivo e o reforço negativo. O primeiro é quando o mestre elogia seus pupilos e usa exemplos dados por eles. O segundo diz respeito às críticas feitas pelo educador, tanto em relação ao comportamento dos estudantes, quanto à participação intelectual.

Finalizando, tem-se a habilidade de ilustrar com exemplos, que não deve ser apenas exclusividade do professor; este pode e deve incentivar os estudantes a exemplificar também durante as aulas. Quando estes exemplificam o conteúdo abordado, é uma outra prova de que o entendimento é fato. Dentre tal habilidade existem dois focos básicos, que são: indutivo – a partir de conceitos e conexões entre estes e a explicação – e dedutivo – uso do cotidiano, adição dos exemplos vindos dos estudantes como prova da compreensão do assunto abordado.

Bibliografia:
CARVALHO, Anna M. P. Prática de Ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo. Pioneira.

DICAS PARA PASSAR EM CONCURSOS

ACHEI MUITO INTERESSANTE AS DICAS E ESTOU  DIVULGANDO PARA OS COLEGAS DE TRABALHO.

Abaixo listo alguns itens que podem auxiliar um candidato quanto à realização de uma prova, tanto para determinado concurso quanto para avaliações em geral. Esses itens levam em consideração literaturas a respeito, as quais podem ser encontradas facilmente e merecem nossa atenção, mas são em grande parte fundamentados por pelas experiências pessoais de quem as escreve.

  1. Cada uma das questões da prova deve ser considerada como se fosse única, independentemente do número de questões existentes ao todo. Dessa forma, o candidato responderá as questões com maior qualidade, mesmo que eventualmente não responda todas, qualitativamente ou quantitativamente.
  2. Em uma questão de prova, sempre existem palavras-chave, como sim/não, correto/incorreto... Essas palavras deverão ser destacadas pelo candidato, o que facilitará a leitura da questão, pois determinarão a validade da sentença.
  3. O candidato deverá iniciar a sua prova sempre pelo assunto no qual julgar estar o seu maior grau de dificuldade, uma vez que seu nível de concentração será maior no início do processo. Entretanto, a noção do todo deverá ser conhecida.
  4. Ao ler uma sentença de prova, as alternativas que o candidato souber serem falsas deverão ser riscadas, de modo que um facilitador do acerto da questão poderá ser o menor número de alternativas prováveis. Assim, uma segunda leitura da questão já a tornará mais simplificada.
  5. Mas o candidato deverá concentrar toda sua atenção à questão que está lendo no momento, de modo a não se distrair com outras questões da prova e muito menos com quantas destas ainda estão por serem resolvidas.
  6. Ao fazer a leitura da prova, o candidato deverá identificar as questões como (a) respondidas e não necessárias de revisão, (b) respondidas e necessárias de revisão ou (c) não respondidas. Assim, em uma segunda leitura da prova, se deterá, respectivamente, somente em (c) e (b).
  7. A cada grupo de cinco questões, deverá o candidato “relaxar” mentalmente, lentamente olhando para os lados, fechando os olhos, ou como achar mais conveniente, de modo a manter sua atenção constante quando retornar às questões.
  8. É fundamental adotar-se frente a todo o processo uma atitude de confiança, e lembrar-se que o grau de dificuldade existente na prova atingirá a todos os candidatos, e que as questões mais complexas geralmente trazem alternativas mais facilitadoras.
  9. O candidato deverá tomar muita precaução com a veracidade das alternativas que eliminam o relativismo, como acompanhadas muitas vezes das palavras sempre, nunca, deve, não deve... Lembre-se que tais termos evidenciam uma necessidade, e não admitem algo que não siga à regra imposta.
  10. É de fundamental importância que o candidato tenha uma boa noite de sono anterior ao concurso, o que não quer dizer dormir demasiadamente, mas em nível de proporcionar ao mesmo uma boa disposição física e mental no dia seguinte por várias horas.


Dicas para concursos (parte II)



  1. O candidato deverá tomar muita precaução com a veracidade das alternativas que eliminam o relativismo, como aquelas acompanhadas muitas vezes das palavras sempre, nunca, deve, não deve... Lembre-se que tais termos evidenciam uma necessidade, e não admitem algo que não siga à regra imposta.
  2. É de fundamental importância que o candidato tenha uma boa noite de sono anterior ao concurso, o que não quer dizer dormir demasiadamente, mas em nível de proporcionar ao mesmo uma boa disposição física e mental no dia seguinte por várias horas.
  3. Da mesma forma, termos como exclusivamente, prioritariamente, preferencialmente devem ser bem compreendidos pelo candidato, pois, quando não eliminam por completo o relativismo, trazem sequenciações, em sua grande maioria, arriscadas.
  4. Anteriormente a qualquer atributo que o candidato apresente, um concurso avalia o grau de estudo específico do candidato, e este estudo deverá sempre ser completo e disciplinado, priorizando suas maiores carências. Dessa forma, o processo inicia bem antes da prova, mas na preparação do candidato para esta.
  5. Quando a prova for segmentada, o candidato deverá ter clareza quanto ao número de questões por segmento, uma vez que deverá se familiarizar com a prova desde o princípio de sua resolução.
  6. Utilizar durante a resolução da prova roupas confortáveis e estar munido de água e alguma fonte de glicose (chocolate, balas...), o que também auxiliará o candidato a relaxar quando necessário.
  7. Deverá o candidato estar atento aos assuntos de momento, sob qualquer temática, pois estes inevitavelmente forçarão um direcionamento de algumas das questões integrantes de sua prova.
  8. Ter muita cautela na análise dos verbos poder e dever, sendo que o primeiro expressa uma faculdade, já o segundo a exclui.
  9. Deverá o candidato ter muito cuidado com falsos sinônimos, como “descriminação e legalização, questionou e perguntou, inúmeros e numerosos, arruinada e destruída, roubado e furtado, suplementação e complementação, tem e possui, nua, pelada ou despida, desabrigados e desalojados, rendeu-lhe e custou-lhe, reverter e inverter.”1
  10. Fundamentalmente, o momento de prova está diretamente relacionado à eficácia do processo, e este fato deve ser sempre consciente.